domingo

Todos os louvores e todos os belos adjetivos que expressam tudo o que é perfeito e divino pertencem a nosso Deus ( Allah ) Todo Poderoso, Criador dos seres vivos e das coisas inanimadas.

Ele quem estabeleceu a ordem das coisas e como estas devem ocorrer para um cumprimento maior.

Estar submisso ás ordens de Allah, o Deus Todo Poderoso e Originador da vida é uma necessidade que se esvaece com o passar dos anos. Muitos cientistas e estudiosos apenas repetiram o que a Bíblia e o Sagrado Alcorão citam a respeito do homem, de que este nasce bom, com inclinações que o leve a perceber que existe um Criador comum para todas as coisas que o rodeia, mas, que de alguma maneira o ser humano é corrompido pelo meio social em que ele vive.

Obviamente, quando se diz que o homem é corrompido pelo meio, quero citar que lhe é desviada a atenção para coisas mais supérfluas e menos divinas. Deste estágio é necessário um retorno á sua condição inicial, fato que chamo de “regressão”, ainda que muitos chamem de “conversão”.

Nosso cérebro é capaz de raciocinar, mentalizar, gravar, processar, lembrar e relembrar informações com uma velocidade inimaginável. Porém, para que isto ocorra de modo progressivo, nosso cérebro funciona com base em perguntas e respostas. Quando questionamos algo, nosso cérebro vasculha as informações armazenadas na nossa lembrança em busca de associações que facilitem nossa procura por uma resposta mais coerente.

Quando isso não acontece, ou seja, quando nosso cérebro recebe uma informação que não consegue associar com outra, ele aguarda que nossos sentidos “digam” através de reações traduzidas por sentimentos, se aquela informação deve ser guardada para uma futura associação ou simplesmente descartada.

Algo semelhante funciona quando nos deparamos com perguntas intrigantes como: “Quem é Deus?” “De onde eu vim e para onde vou?” “Quem criou todas as coisas e que provas eu tenho para acreditar nisso?”.

Se por via de teste, pegássemos um recém nascido e isolássemos numa ilha deserta sem o mínimo de contato com outros seres humanos, e, se na sua luta conseguisse sobreviver, cresceria sem língua própria, sem identidade, mas, certamente, um dia ele perguntaria: “De onde eu vim?”

Ao contrário deste recém nascido do exemplo, nós fomos criados com identidade que aprendemos a desenvolver com o nosso crescimento, e foi assim desde o início.
Uma vez que se reconhece essa origem, é fácil submeter-se á um Criador. Não á um deus instituído por algum humano, mas ao próprio Deus Todo Poderoso. E essa submissão é feita de coração, com total entrega, certo de que a soma das circunstâncias levarão o indivíduo á um alvo central que ele mesmo projetou.

Fazer o que é correto e justo parece ser nato do ser humano. Nos indignamos com injustiça, mas nosso senso de justiça é desvirtuado e norteado por nossos sentimentos, inclinações e valores de moral. Quando deixamos que isso seja baseado num código de leis que diz respeito á todos os aspectos de nossa vida, passamos a desejar conhecer leis e regras e não querer estabelecer nossas próprias.

Um exemplo de que o senso de justiça é nato, podemos ver no caso de José, registrado da Bíblia. Numa época em que não havia um código escrito para o povo hebreu, José mantinha-se fiel àquilo que ele achava ser direito. O mesmo acontece quando pensamos em Abraão. O relato diz que ele era justo, mas, que referencial temos para definir o grau de justiça e senso de direito de alguém que não possuía um conjunto de regras? Daí a teoria de que tal senso é nato ao ser humano. ( Gênesis 12:1-3; 39:7-9 )

A Bíblia e o Sagrado Alcorão compõem um conjunto de regras que poderíamos seguir para alcançar a unicidade de pensamento. Portanto, é necessário desprezar a tradição imposta paralelamente á esses escritos, visto que são opiniões pessoais, mesmo que de pessoas dignas e justas. Todas as coisas foram ditas na Bíblia e no Sagrado Alcorão, assim, tudo o que falamos agora em senso de justiça já compunha a jurisprudência antiga.

Cada sistema político tem seu conjunto de regras a serem seguidas, e seus cidadãos sentem-se seguros quando essas leis são aplicadas. O mesmo acontece com a Bíblia e o Sagrado Alcorão. Basear-se nesses escritos antigos não significa necessariamente que a pessoa deve fazer parte de uma igreja, propriamente dita. Seu conjunto de leis são facilmente traduzidos para nosso dia a dia, mesmo considerando o tempo em que foram compostas.
17/02/2009

APRESENTAÇÃO
Quando fui convidado para escrever este BLOG, antes de mais nada pesquisei e descobri o quanto é difícil para os brasileiros terem acesso á este tipo de material. Além do seu alto custo, geralmente só é encontrado em lojas de artigos evangélicos e destina-se para o estudante de Teologia. Este fato me serviu de mola propulssora, e desejo fazer deste espaço um lugar de aprendizagem mútua. Fiquem á vontade para postar seus comentário e dúvidas. Abraços ! SHALOM !
TERMOS GERAIS
O HEBRAICO É UMA LÍNGUA DE FAMÍLIA SEMÍTICA, E TODAS AS LINGUAS DESTA FAMÍLIA SE ESCREVE DA DIREITA PARA A ESQUERDA. OS CARACTERES ESTRANHOS E A FORMA DIFERENTE DE FALAR SE TORNA UM POUCO MAIS COMPLICADO DE ESCREVER E FALAR PARA OS OCIDENTAIS, MAS EM TERMOS GERAIS, AS MODALIDADES DO VERBO SÃO UM POUCO MAIS COMPLEXAS. PARA TANTO, AO ESTUDAR ESTE IDIOMA PRECISAMOS TER EM MENTE ESTE OBJETIVO BEM DEFINIDO. PARA AQUELES QUE DESEJAM APENAS LÊR E TRADUZIR TALVEZ SEJA MAIS FÁCIL, PORÉM NÃO MENOS TRABALHOSO, POIS A SIMPLES AUSÊNCIA DE UM PONTO OU SINAL, MODIFICA TODO O CONTEXTO E TRADUÇÃO. E PARA AQUELES QUE DESEJAM IR MAIS ALÉM E FALAR ESTE IDIOMA, SUGIRO QUE DÊEM UM PASSO DE CADA VEZ, UM PERÍODO DE ADAPTAÇÃO AJUDARÁ O ESTUDANTE Á SE FAMILIARIZAR COM AS NUANCES DA LINGUA HEBRAICA.
O HEBRAICO POSSUI EM SEU ALFABETO 22 LETRAS PRINCIPAIS, ALGUMAS DESTAS SÃO USADAS DE FORMA ESPECIAIS, QUANDO APARECEM NO FINAL DE UMA PALAVRA POR EXEMPLO. O HEBRAICO NÃO POSSUI VOGAIS, APENAS CONSOANTES, E OS SINAIS USADOS PARA REPRESENTAREM AS VOGAIS, INVENTADOS PELOS MASSORETAS, NÃO FAZEM PARTE DA GRAMÁTICA, PORÉM, PARECEM QUE SÃO ESSENCIAIS PARA A LEITURA NO MUNDO OCIDENTAL.
AS LETRAS QUE FORMAM O ALFABETO HEBRAICO SÃO CHAMADAS DE QUADRÁTICAS, POR SUA FORMA LIGEIRAMENTE QUADRADA DE SE ESCREVER E COMUMENTE USADA EM IMPRESSOS. EXISTEM TAMBÉM AS CURSIVAS, QUE É A ESCRITA Á MÃO LIVRE.
ASSUNTOS PARA COMENTÁRIOS:
TEXTO MASSORÉTICO; TEXTO CONSONANTAL; MANUSCRITOS DO MAR MORTO ( HIRBET QUMRAN, WADI MURABBA´AT, NAHAL HEVER E MASSADA ); MASORA PARVA, MAGNA E FINALIS; MASSORETAS ORIENTAIS E VOCALIZAÇÕES SIMPLES E COMPLEXAS; MASSORETAS OCIDENTAIS ( GRUPO TIBERIENSE, PALESTINO); ETC.
AGRADECIMENTOS
Desde já agradeço aos comentários e perguntas que chegam, estarei respondendo á medida do possível, SHALOM !!

OS MASSORETAS E SUA COLABORAÇÃO AO TEXTO HEBRAICO

Os massoretas surgiram durante o período medieval como os sucessores dos antigos escribas judeus. Esses massoretas se dedicaram a copiar e transmitir o texto da Bíblia hebraica e deteve um sistema muito rígido de preservação e controle do texto hebraico, e como resultado esperavam prevenir erros nas futuras cópias do texto por massoretas posteriores. Dois ramos principais surgiram do grupo dos massoretas, os orientais e os ocidentais. As diferenças entre esses dois grupos explicarei mais adiante, quero agora, apenas mostrar como era árduo o trabalho desses escribas.

Para a produção de um único códice manuscrito massorético, era necessário um trabalho em conjunto de no mínimo três pessoas dividas em suas respectivas funções: O sôfer, o naqdan e o ba`al ham-massôrâ. Cada pessoa tinha uma função diferente e muito árdua, por que, segundo a tradição, os massoretas não podiam COPIAR um texto, mas tê-lo na mente sem faltar uma letra sequer.

O sôfer era o escriba responsável pela escrita do texto hebraico apenas com as consoantes, o trabalho deste escriba levava tempo e lhe custava experiência, pois o sôfer tinha que escrever o texto sem poder copiá-lo, para tanto, devia tê-lo na mente, letra por letra, e se cometesse um erro numa simples palavra, todo o rolo era queimado.

O naqdan era o responsável de acentuar as palavras, este teria que conhecer toda a estrutura gramatical, bem como as sílabas tônicas de cada palavra, especialmente se tratando do livro dos salmos que eram cantados, era necessário mais que sinais de vocalização, mas sim de expressão musical e pausa.

O ba´al ham-massôra era o escriba responsável pelas notas de rodapé chamadas de massôra, A massôra se dividia em três: Magna, parva e finalis. Nestas notas continham breves explicações do texto hebraico ou mudanças que a língua sofria com o tempo.

Embora o trabalho de cada um desses escribas fosse valioso, eles ainda não eram considerados massoretas. Com o tempo, quando apenas uma só pessoa fazia todo o trabalho, essa pessoa passou a ser chamada de massoreta Haviam dois grupos de massoretas:

• Massoreta-mestre, era quem sistematizava todo o manuscrito, as mudanças que este deveria ter, bem como os sinais de vocalização. O massoreta-mestre elaborava a aplicação dos acentos de cantilação e notas massoréticas.
• Massoreta-discípulo, era uma espécie de preparação á massoreta-mestre. Ele era responsável pela cópia de códices com sistema massorético já concluído.


Escrito por MARCIO YOSSEF às 20h20
[(0) Comente] [envie esta mensagem] [link]





O DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA HEBRAICA.





- Hebraico Bíblico

Este seria o estágio inicial do idioma hebraico, de modo que os vocábulos mais antigos talvez não foram compreendidos da mesma forma quando os últimos escritos do cânon foram completados. O Paleohebraico era o alfabeto utilizado até o período do primeiro Templo e muito semelhante ao alfabeto fenício. Mesmo em papiros relativamente recentes, encontrados em Qunram, encontra-se escrito em grafia Paleohebraica o tetragrama, que é a escrita do nome do Criador.

A maior parte dos escritos são do período da monarquia unida ( Saul, David e Salomão ), e ainda, estes textos nos mostram uma preocupação ímpar dos escritores por não usarem o que chamamos de estrangeirismo nestes textos.


Foram encontrados nas ruínas do palácio real de Samaria, cerca de 60 óstracos inscritos em modo paleohebraico. Registros de uma produção vinícola, datando do tempo de Jeroboão II. Contém ainda nomes de lugares e pessoas.

Com forte influência aramaica, surge após o exílio Babilônico o Hebraico Bíblico Pós-Exílico, o alfabeto PaleoHebraico foi sendo substituído gradativamente pelo alfabeto quadrático, de origem aramaica. O aramaico, antes conhecido como caldaico ou caldeu, foi usado para escrever partes da Bíblia que conhecemos, como em Esdras 4:8 a 6:18, e 7:12-26. Os targuns aramaicos são um exemplo desta influência e do contato quase que permanente dos hebreus com os arameus.

- Hebraico Talmúdico

Após o exílio babilônico, o hebraico bíblico já tendo sofrido intervenção do aramaico e outras línguas que neste período predominavam, foi ficando confinado ao uso religioso e aos estudos bíblicos. Foi neste período que houve uma expansão em termos de vocabulário para o hebraico, porém, o hebraico talmúdico preservou a morfologia e a sintaxe do hebraico bíblico, apesar das evoluções na semântica e das alterações com o decorrer do tempo.

- Hebraico Medieval

No período do Hebraico Medieval, surge a necessidade de fixar e definir uma estrutura gramatical para o Hebraico. No período de transição ( Talmúdico-Medieval ) percebeu-se as novas possibilidades gramaticais e lexicais e, assim, teve inicio um esforço no sentido de aprimorar seu idioma. Durante o desenvolvimento deste período, apesar do hebraico estar confinado ao estudo religioso, este idioma continua tendo uma literatura próspera.

Como vimos anteriormente, foi no período medieval que se desenvolveu a vocalização, com o surgimento dos caracteres massoréticos.

Desenvolveram-se três sistemas de vocalização, a saber:

Sistema Babilônico :

- Simples à Este foi o primeiro sistema de vocalização a surgir e consiste de seis vogais e não sons para representar semivogais. Quatro consoantes são usadas para representar sons vocálicos. Os sinais eram supralineares, ou seja, os sinais eram colocados acima de cada consoante. É chamada de simples por ter um número resumido de sinais, por exemplo, faltam sinais para representar o daguesh forte, o maqqef e o qamets e outros.

- Complexa à Este sistema foi o resultado da evolução do sistema simples, e além dos sinais habituais, o sistema complexo trouxe outros sinais com muitos detalhes e fonemas. Mesmo com seu grande número de sinais e fonemas formados a partir de consoantes, o sistema Babilônico ainda era incompleto e complexo demais para ser entendido, e talvez por causa disso tenha sido suplantado pelo sistema Tiberiense.

Sistema Palestino

Assim como o método Babilônico, os sinais vogais do sistema Palestino são usados acima e um pouco á esquerda das consoantes. Apesar de conter sinais para a maioria dos sons, este sistema não era usado com freqüência, ou, somente em casos para se evitar ambigüidade.

Sistema Tiberiense

Como podemos observar nos textos das edições atuais da Bíblia hebraica, o sistema Tiberiense é infralinear, ou seja, os sinais vocálicos são colocados acima, abaixo e ao lado das consoantes. Este sistema é o único usado hoje tanto no hebraico bíblico como no moderno. Uma particularidade deste sistema é que todas as comunidades judaicas aceitam-no, e com resultado não há divergências textuais.

Os massoretas acreditavam ter criado um sistema para fiel representação do hebraico, porém, estudiosos argumentam que estes sistemas massoréticos não refletem nenhum estágio do hebraico bíblico. Ainda outros acreditam que os sistemas remontam uma época dialetal, assim esses sinais não seriam mera representação, mas uma obra importante para o resgate da pronúncia do hebraico bíblico.

- Hebraico Moderno

Com o iluminismo europeu, o Hebraico Bíblico preencheu a necessidade dos literários, isso levou á uma enxurrada de material literário hebraico, dando assim, por contra-partida, uma aceleração no desenvolvimento sionista. E com o isolamento do hebraico devido ao pré-modernismo e o surgimento de nações que obviamente estão ligadas ás suas línguas de origens, os judeus foram beneficiados com a sua auto-preservação.

É neste estágio que reaparece o Hebraico, como língua oficializada do povo judeu, somando-se com a esperança da criação de um estado no oriente médio. Se o hebraico conseguisse permanecer até o surgimento deste esperado estado de Israel, judeus na Diáspora podiam ter uma forma de comunicação própria de origem, uma língua-pátria com a qual pudessem ser identificados.

Com o avanço das ciências, tecnologia e a imprensa, hoje, o hebraico bíblico é difundido na sua amplitude magna, tendo sido responsável por várias expressões antes desconhecidas. A cultura européia também foi fundamental para enobrecer o hebraico hoje falado por milhões, e esse intercâmbio fez-se necessário para a soma do que sabemos hoje á respeito de hebraico.
Templo e muito semelhante ao alfabeto fenício. Mesmo em papiros relativamente recentes, encontrados em Qunram, encontra-se escrito em grafia Paleohebraica o tetragrama, que é a escrita do nome do Criador.

A maior parte dos escritos são do período da monarquia unida ( Saul, David e Salomão ), e ainda, estes textos nos mostram uma preocupação ímpar dos escritores por não usarem o que chamamos de estrangeirismo nestes textos.


Foram encontrados nas ruínas do palácio real de Samaria, cerca de 60 óstracos inscritos em modo paleohebraico. Registros de uma produção vinícola, datando do tempo de Jeroboão II. Contém ainda nomes de lugares e pessoas.

Com forte influência aramaica, surge após o exílio Babilônico o Hebraico Bíblico Pós-Exílico, o alfabeto PaleoHebraico foi sendo substituído gradativamente pelo alfabeto quadrático, de origem aramaica. O aramaico, antes conhecido como caldaico ou caldeu, foi usado para escrever partes da Bíblia que conhecemos, como em Esdras 4:8 a 6:18, e 7:12-26. Os targuns aramaicos são um exemplo desta influência e do contato quase que permanente dos hebreus com os arameus.

- Hebraico Talmúdico

Após o exílio babilônico, o hebraico bíblico já tendo sofrido intervenção do aramaico e outras línguas que neste período predominavam, foi ficando confinado ao uso religioso e aos estudos bíblicos. Foi neste período que houve uma expansão em termos de vocabulário para o hebraico, porém, o hebraico talmúdico preservou a morfologia e a sintaxe do hebraico bíblico, apesar das evoluções na semântica e das alterações com o decorrer do tempo.

- Hebraico Medieval

No período do Hebraico Medieval, surge a necessidade de fixar e definir uma estrutura gramatical para o Hebraico. No período de transição ( Talmúdico-Medieval ) percebeu-se as novas possibilidades gramaticais e lexicais e, assim, teve inicio um esforço no sentido de aprimorar seu idioma. Durante o desenvolvimento deste período, apesar do hebraico estar confinado ao estudo religioso, este idioma continua tendo uma literatura próspera.

Como vimos anteriormente, foi no período medieval que se desenvolveu a vocalização, com o surgimento dos caracteres massoréticos.

Desenvolveram-se três sistemas de vocalização, a saber:

Sistema Babilônico :

- Simples à Este foi o primeiro sistema de vocalização a surgir e consiste de seis vogais e não sons para representar semivogais. Quatro consoantes são usadas para representar sons vocálicos. Os sinais eram supralineares, ou seja, os sinais
eram colocados acima de cada consoante. É chamada de simples por ter um número resumido de sinais, por exemplo, faltam sinais para representar o daguesh forte, o maqqef e o qamets e outros.

- Complexa à Este sistema foi o resultado da evolução do sistema simples, e além dos sinais habituais, o sistema complexo trouxe outros sinais com muitos detalhes e fonemas. Mesmo com seu grande número de sinais e fonemas formados a partir de consoantes, o sistema Babilônico ainda era incompleto e complexo demais para ser entendido, e talvez por causa disso tenha sido suplantado pelo sistema Tiberiense.

Sistema Palestino

Assim como o método Babilônico, os sinais vogais do sistema Palestino são usados acima e um pouco á esquerda das consoantes. Apesar de conter sinais para a maioria dos sons, este sistema não era usado com freqüência, ou, somente em casos para se evitar ambigüidade.

Sistema Tiberiense

Como podemos observar nos textos das edições atuais da Bíblia hebraica, o sistema Tiberiense é infralinear, ou seja, os sinais vocálicos são colocados acima, abaixo e ao lado das consoantes. Este sistema é o único usado hoje tanto no hebraico bíblico como no moderno. Uma particularidade deste sistema é que todas as comunidades judaicas aceitam-no, e com resultado não há divergências textuais.

Os massoretas acreditavam ter criado um sistema para fiel representação do hebraico, porém, estudiosos argumentam que estes sistemas massoréticos não refletem nenhum estágio do hebraico bíblico. Ainda outros acreditam que os sistemas remontam uma época dialetal, assim esses sinais não seriam mera representação, mas uma obra importante para o resgate da pronúncia do hebraico bíblico.

- Hebraico Moderno

Com o iluminismo europeu, o Hebraico Bíblico preencheu a necessidade dos literários, isso levou á uma enxurrada de material literário hebraico, dando assim, por contra-partida, uma aceleração no desenvolvimento sionista. E com o isolamento do hebraico devido ao pré-modernismo e o surgimento de nações que obviamente estão ligadas ás suas línguas de origens, os judeus foram beneficiados com a sua auto-preservação.

É neste estágio que reaparece o Hebraico, como língua oficializada do povo judeu, somando-se com a esperança da criação de um estado no oriente médio. Se o hebraico conseguisse permanecer até o surgimento deste esperado estado de Israel, judeus na Diáspora podiam ter uma forma de comunicação própria de origem, uma língua-pátria com a qual pudessem ser identificados.

Com o avanço das ciências, tecnologia e a imprensa, hoje, o hebraico bíblico é difundido na sua amplitude magna, tendo sido responsável por várias expressões antes desconhecidas. A cultura européia também foi fundamental para enobrecer o hebraico hoje falado por milhões, e esse intercâmbio fez-se necessário para a soma do que sabemos hoje á respeito de hebraico.

quinta-feira

DEMOLINDO RACIOCÍNIOS






POR QUE MUITOS ESTUDIOSOS AFIRMAM QUE O NOME DO CRIADOR NÃO TEM PRONÚNCIA?

O nome do Criador é um composto de quatro letras chamadas de Tetragrama, constituída por quatro consoantes. A primeira consoante chama-se YOD, a Segunda e a Quarta letra chama-se Hê:


Corresponde à letra H que é aspirado ao pronunciá-lo. A terceira consoante WAW é um verbo. Soa como AUA ou WAW no caso do nome do Criador. Assim é composto o Nome do Grandioso Criador, com quatro consoantes. Acontece que nosso idioma que se expressa de forma idiomática sofre mudanças, nisto, o YOD e o WAW podem ser considerados vogais e consoantes de acordo com a sonoridade da pronúncia regionalizada que configurar-se tanto nas vogais quanto em consoantes. O Criador que é o Ser supremo sobre todas as Suas criações, espirituais e carnais, revelou o nome aos servos e profetas ao dizer em Êxodo 3:15 “Todos os que invocarem meu nome e andarem nos meus mandamentos obterão a vida eterna.” Por esse motivo, é necessário informarmos com veracidade a forma exata e correta da pronuncia do nome do Criador. Haja vista que o nome próprio não pode ser traduzido, apresentamos a forma transliterada ao revelarmos o nome do Criador. YOHAWAH

Todos os que ensinarem de modo incorreto, concernente a exatidão da transliteração do nome do Criador, serão homicidas, que não têm em si a vida eterna. Pois, assim, impedem outros de alcançar a vida eterna.

A afirmação que o nome do Criador não tem pronúncia, advém do opositor, Satanás, o diabo. Os que ocultam a pronúncia do Seu nome, querem se tornar seguidores do DIABO:


Usamos a semântica dos caracteres em Hebraico para o português em sua escrita e fonética (Informamos que no hebraico original não é necessário utilizar da transliteração para pronunciar o nome do Criador, sendo uma característica da razão vernácula). De acordo com a raiz da verbalização consideramos as massoréticas, para não descaracterizar a pronúncia do Nome do Criador. Os sinais vocálicos foram criados pelos escribas massoretas, seus escritos são conhecidos como a Massorah. Esses sinais não fazem parte da grafia oficial hebraica. Transliteramos de acordo com os caracteres originais em Hebraico que a letra nos impele à fazer, e acreditamos ser assim como os antigos faziam com esse idioma, para tanto usamos a transliteração ultra-literal. Nas línguas vernáculas, 99% das Bíblias que existem hoje no mundo, omitem o Nome do Criador, substituindo-o apenas por títulos como “Deus” ou “Senhor”. Estes dois títulos ocultam sua verdadeira identidade como “SER”. Invocando estes títulos, infelizmente, você não invocou ser algum, e desta forma Satanás mantém-se enganando as pessoas. Vale ressaltar que essa regra não se aplica ao original em hebraico.

Quando o Grandioso Criador indagou a Moisés, apresentou-se por título, como Deus ou EU SOU, ou MOSTRAREI SER. Mas Moisés interrogou-o dizendo: “Qual é seu nome?” Moisés sabia que os filhos de Israel conheciam o Criador por nome e invocam-no. Adão, Eva e Sete invocavam o nome YOHAWAH. (Genesis 4:25,26)

No entanto. Moisés disse ao (verdadeiro) Deus: “suponhamos que eu vá ter com os filhos de Israel e deveras lhe diga: ‘O Deus de vossos antepassados enviou-me a vós’, (Nota-se que Moisés não aceitou não aceitou quando o Criador apresentou-lhe por voz, mas não disse o seu nome. Moisés só foi aos Israelitas quando o Criador revelou-lhe seu nome, concorda que nós devemos fazer o mesmo com nosso próximo, para que eles adorem de maneira correta? Note o que diz Miquéias em 4:5, Atos 2:20-21). E eles deveras me digam: “Qual é o seu nome?” O que hei de dizer-lhes? Então disse YOHAWAH a Moisés: “MOSTRAREI SER O QUE EU MOSTRAR SER”, e acrescentou: “Isto é o que deves dizer aos filhos de Israel: “MOSTRAREI SER enviou-me a vós”. Então YOHAWAH revelou seu nome a Moisés e disse: “Isto é que deves falar aos filhos de Israel: “YOHAWAH enviou-me a vós, os filhos de Israel, e disse: “O criador de seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó, enviou-me a vós. Este é o meu nome, de tempo indefinido a tempos indefinidos e esta é a recordação do meu nome por geração após geração.”

O HEBRAICO

O Hebraico é um dos idiomas mais antigos da espécie humana. No entanto, até o final do século XIX teve uso restrito a rezas e orações. Dezoito anos antes do surgimento do movimento sionista, que foi um movimento realizado por Judeus do mundo inteiro para o seu retorno á terra de Israel e a formação de um estado Judeu no Oriente Médio, um lituano chamado Eliezer Ben Iehuda, começou a trabalhar arduamente pelo renascimento da língua Hebraica, como instrumento de comunicação para o uso quotidiano. Assim que chegou em Éretz Israel, começou a escrever artigos para o jornal Hebraico “Hachavatzélet”, e depois, passou a escrever ele mesmo um jornal. Adotou o Hebraico como idioma oficial de sua casa e só conversava com seu filho, Itamar, nesta língua. Ben Iehuda foi julgado como louco por muitos. Porém, pouco a pouco, ele foi criando palavras que pudessem atender às necessidades do dia a dia e as publicava em seu jornal. Infelizmente, Eliezer Ben Iehuda faleceu antes de concretizar o seu maior sonho - escrever um dicionário da língua Hebraica.

26 LETRAS QUE MUDARAM O MUNDO





REVISTA TERRA / NOVEMBRO DE 2003


DOWNLOAD AQUI


Get 4Shared Premium!

A SEMÂNTICA DAS LETRAS

ALEPH - O primeiro som que o ser humano articula e a primeira letra do alfabeto. Exprime a idéia de unidade e do princípio; designa a causa, a força, a atividade, o poder, a estabilidade e o homem como unidade coletiva.
BETH - Designa o interior e ativo, o poder plasmante, o germe, a paternidade, o Criador, a habitação, o objeto central.
GUÍMEL - É o sinal do organismo, expressão de envolvimento material do corpo, seus órgãos e suas funções.
DALETH - Denota a natureza divisível, abundância, divisão, nutrição.
HE - É o símbolo de fôlego, princípio vivificador, vida absoluta e de toda idéia abstrata do ser, alma, espírito, como sufixo designa o feminino e as vezes exprime veneração.
WAU - “V” - Esta letra é como um nó que liga, ou um ponto que separa o Ser e o Não Ser. É o sinal convertível universal, que faz passar de uma natureza à outra. Pode ser vogal ou consoante; como vogal tem dois sons: “O”, que é sinal da luz espiritual, claridade e clareza, limpidez, brilho. E “U”, que é sinal do som e do ouvido. Vau é o símbolo do verbo, isto é, da palavra interior, da luz, do intelecto. Gramaticalmente serve para verbalizar todas as raízes.
ZAIN - Designa a tendência, o esforço dirigido a um fim determinado, a causa final, a refração luminosa, aindicação.
HETH - É o sinal da existência elementar, rudimentar, proptoplástica; exprime também equilíbrio, idéia de calor, trabalho e ação moral e legislativa.
TETH - Indica a resistência e proteção, teto, abrigo, refúgio, conservação, renovação, os dois princípios: o bem e o mal.
IOD - quando vogal, simboliza a Divindade ( é o mais alto dos sons vogais ); é a imagem da manifestação potencial, duração espiritual, eternidade e do poder ordenador. Tornando-se consoante designa duração material.
CAPH - É o símbolo da assimilação, afinidade, coesão, matriz cosmogônica, vida refletida e passageira, fôrma, molde, modelo, objetos.
LAMED - Exprime a idéia de extensão, elevação, ocupação, expansão, posseção, instrução, desenvolvimento.
MEM - É o símbolo da maternidade, fecundidade, formação plástica, ação exterior, passividade, água, líquido, fluidez. Como letra final indica coletividade, pluralidade.
NUN - Denota o Ser produzido ou refletido, a existência individual e corporal, o filho, fruto, geração. Como letra final tem o sentido aumentativo e dá á palavra toda a extensão individual de que a coisa exprimida é suscetível.
SAMECH - simboliza o movimento circular, a circunferência, a redondez, a renovação cíclica, o universo.
AYIN - Indica a idéia de matéria, as relações físicas, ruído, vento, vazio, o que é desarmônico, confuso, curvo, falso, perverso.
PHE - Representa a palavra, a boca, o pensamento, o ensino, acópula, a beleza.
TZADI - Simboliza o pensamento fixo em algum propósito, vontade, ordem, sugestão, movimento determinado para certo fim, termo, alvo, solução, cisão.
KUPH - É o símbolo da compreensão, arma ofensiva, golpe, ferida, dano, designa também voz, escrita, letra, lei.
REISH - Representa a cabeça humana, a unidade psíquica do Ser, a faculdade de sentir, querer e pensar, o movimento, a reflexão, a origem, a repetição.
SHIN - É imagem de renovamento das coisas quanto a seu movimento; existência, duração relativa, transformação, vegetação, reinos da natureza.
TAV - É o sinal dos sinais, simboliza a reciprocidade.

SIGNIFICADOS DO ALFABETO HEBRAICO

YOHAWAH criou todas as coisas com números, medida e peso. Por isso os cabalistas dizem que cada número contém um mistério e um atributo que se refere á Dinvidade ou a alguma inteligência. Tudo que existe na natureza forma uma unidade pelo encadeamento de causas e efeitos, que se multiplicam ao infinito, e cada uma destas causas refere-se a um número determinado. Os antigos rabinos e cabalistas explicavam a ordem, a harmonia e as influências dos céus sobre o mundo pelas 22 letras do alfabeto Hebraico: Será que cabalistas, astrólogos, rabinos ou teólogos são capazes de explicar tais feitos? Creiamos que absolutamente o Pai é capaz de todas as coisas .

1 - Da letra ALEPH até a letra IOD, o mundo invisível ou angélico, as inteligências soberanas que recebemas influências da primeira luz eterna que emana do Pai.

2 - Da letra CAPH até a letra TSADE, as diferentes ordens de anjos que habitam o Mundo Visível, regido pelo FILHO, ´Olam, isto é, pela Divina Sabedoria que criou esta infinidade de globos que circundam a imensidade do espaço, tendo cada um o seu protetor e diretor.

3 - Da letra QUPH até TAV, o mundo elementar, em que se observa a ação do Espírito ´Olam, que dá alma e vida a todas as criaturas. Na esfera dos elementos, reina a ordem dos anjos que influem sobre o comportamento dos homens. Eles cuidam das gerações e da multiplicação das diferentes espécies de criaturas até o infinito. Assim, cada letra corresponde a um atributo Divino que se denomina “palavra” e que se inicia com a respectiva letra:

1 - ALEPH - AHIH ( Aheieh ) “Sou o que sou” - essência divina invisível a todos os seres

2 - BETH - Bachor - jovem

3 - GUÌMEL - Gadol - grande

4 - DALET - Dagol - insigne

5 - HE - Hadom - majestoso

6 - WAU - Vezio - explendoroso

7 - ZAIN - Zakhal - imaculado

8 - HETH - Chasid - misericordioso

9 - TETH - Tehor - puro

10 - IOD - Iah - Deus eternamente vivo

11 - CAPH - Khabir - poderoso

12 - LAMED - Limud - sapientíssimo

13 - MEM - Meborakh - bendito, abençoado

14 - NUM - Nora - formidável

15 - SAMECH - Somekh - apoio

16 - AYIN - confuso

17 - PHE - Podeh - redentor

18 - TZADE - Tsadek - justo

19 - KUPH - Kadosh - santo

20 - RESH - Rodeh - governador

21 - SHIN - Shadai - poderoso

22 - TAV - Thecinah - graça

Cada uma das letras do alfabeto Hebraico corresponde a uma ordem de inteligência ou espírito.

ALERTANDO PARA O MISTÉRIO DA TRINDADE

Caros leitores, não creiam nos que afirmam YOSHWA como sendo YOHAWAH, mas que ele foi 100% homem. Os hereges têm a mesma intenção de Satanás distorcer as escrituras por afirmarem YOSHWA como Pai, filho e espírito; por crerem de modo trino as multidões enganadas tem agradado aos propósitos do enganador Satanás.

Vejamos como o Criador tem uma forma humilde de tratar seu próprio nome, visto que o IODE é a Décima letra do alfabeto em hebraico, Ele faz uso do IODE para declarar o Seu nome. A mesma letra representa o nome do profeta YOSHWA. A letra IODE ocorre como inicial do Tetragrama, esta foi usada como auxiliar do verbo em hebraico, ampliando seu significado e tratando do verbo na primeira pessoa. Que tem por significado “O PAI É MINHA SALVAÇÃO”. Esta, por ser a menor letra, não tira a superioridade do Seu nome.

O nome da menor letra do alfabeto grego, i·ó·ta, evidentemente é aparentada com a hebraica yohdh. Apesar do grego tratar o IODE como Iota, não é permitido traduzir nome próprio. Portanto, os nomes do Criador e de Seu filho iniciam com IODE que corresponde a letra Y. Visto que a Lei de Moisés foi originalmente escrita e depois preservada em hebraico, é evidente que Yoshwa refere-se ao hebraico yohdh quando disse que a “letra menor [gr.: i·ó·ta]” não passaria sem o devido cumprimento. (Mt 5:18) Esta foi transportada para as primitivas cópias da Septuaginta grega. Um fragmento de papiro do terceiro século EC (P. Oxyrhynchus vii. 1007), contendo um trecho da tradução Septuaginta de Gênesis, representou o nome divino YHWH por um yohdh duplo. — Gên 2:8 n. Devido à similaridade entre as letras yohdh (י) e waw (ו), elas foram às vezes confundidas pelos copistas. No hebraico, Salmo 119:73-80, cada versículo começa com a letra yohdh.

Gênesis 2:8YHWH.” Hebr.: YOHAWAH; LXXP. Oxy. VII.1007: ??. Esta folha de velino, do terceiro século EC, apresenta o nome divino, “YOHAWAH”, nos vv. 8 e 18 por dobrar a primeira letra Yohdh, que se escrevia como “Z”, com uma linha horizontal atravessando ambas as letras. Veja Ap. 1C sec.6.

Salmo 119:73Nesta décima seção, cada v. começa com a décima letra do alfabeto hebr., Iode (Yohdh), o “y” ou “i” em português.

Quinta letra do alfabeto hebraico. Na pronúncia, he´ tem um som gutural situado entre o ´a´leph (álefe) mais brando e o mais duro

hhehth (hete). De modo que corresponde em geral a um “h” aspirado, similar ao som de “h” em inglês, na palavra “behind”, ou à pronúncia carioca de “r” inicial. No hebraico, aparece no começo de cada verso do Salmo 119:33-40. As letras he´ [ה, hê] e hhehth [ח, hete] têm forma bem similar.

Salmo 119:33 Nesta quinta seção, cada v. começa com a quinta letra do alfabeto hebr., (He’), o “h” em português, porém aspirado.

WAW Sexta letra do alfabeto hebraico. Na pronúncia, esta letra corresponde geralmente ao “v” da língua portuguesa, como em “vinho”. Nesta obra, ela é transliterada como “w” (ו = vau), “u” (?) e “oh” (ו). A não ser como prefixo, raramente é usada como letra inicial e em geral é substituída pela letra yohdh (י). No hebraico, ela inicia cada um dos oito versículos do Salmo 119:41-48.

Levítico 11:42 “Ventre.” Gins., BHS e muitos mss. hebr. têm a terceira letra, Waw (ו), ampliada na palavra para “ventre”, para destacá-la como a letra central do Pentateuco, mostrando que os soferins contavam as próprias letras. A pequena Massorá traz isso à atenção.

Levítico 23:43Porque, sim, porque”. Hebr.: yá·'an u·veyá·'an. Esta duplicação enfática da conjunção yá·'an ocorre três vezes: aqui, em Ez 13:10, e, sem o copulativo Waw (u), em Ez 36:3.

Salmo 119:41Nesta sexta seção, cada v. começa com a sexta letra do alfabeto hebr., Vau (Waw), o “v” ou “w” em português.

O CRIADOR AFIRMA, NÃO TER TESTEMUNHA SOBRE SUAS CRIAÇÕES

Analisemos se os textos aplicam-se a alguém pré-humano, ou se existe alguém pré-humano nos céus, na morada dos espíritos?

Era Adão, um pré-humano? Posto que foi formado do pó do solo, pelo espírito da criação?

Os estudiosos dizem que o Capítulo 8 de Provérbios é imputado ao Cristo, na forma pré-existente, como testemunha do Pai nas obras terrestres e celestes, isto entra em contradição com o profeta Isaías quando relata o Criador “quando eu formei todas as coisas quem estava como testemunha? Apresente-se!” Era Isaías um logrador? (Is 44, 24)

Há uma contradição, no Evangelho de Lucas? Vejamos no capítulo 3, verso 38, onde está registrado que Adão era filho de Deus, mas Yoshwa [ Jesus ], filho de Adão. Apesar de que seu nome é Yoshwa e veio das entranhas de Davi, conforme Salmos 132 versos de 10 a 12. Davi existiu nos céus? Antes de ser filho Adão?

O que intriga-me é que todas as denominações que se dizem cristãs, falam mal umas das outras e no entanto aceitam o mesmo conceito!

Pergunto-lhe caro leitor, são estes babilônicos? São cristandade? É um espiritismo? Ou são cristianismo? Afirmo, não faço parte de tais pensamentos!

Mas, há um ser espiritual. Vejamos:

Provérbios 30:4 ‘Quem subiu ao céu para descer? Quem juntou o vento na concavidade de ambas as mãos? Quem embrulhou as águas numa capa? Quem fez todos os confins da terra levantar-se? Qual é o seu nome, e o nome de seu filho, se acaso [o] saibas?

Provérbios 8:30, 31 “...Eu vim a estar do seu lado como mestre de suas obras, eu era aquele que ele mais gostava especialmente dia a dia, regozijando-me com suas obras todos os dias”.

Gênesis 1:2 “...RWAH o Espírito se movia sobre as águas.”

João 1:13 “...Ele nasceu não da vontade carnal, mas da vontade YHWH”. Este texto aplica-se ao filho espiritual.

Provérbios 8:27 “... Quando Ele preparou os céus eu estava lá, quando decretou os ciclos das águas de profundezas eu estava lá e a terra para não passar de seus limites”.

Provérbios 8:36 “... Aquele que o Pai me envia, encontra a vida, quem não me encontra, faz violência sua alma e ama a morte”.

João 3:6 “ ...Quem nasceu Espírito RWAH é espírito. E quem nasceu da carne é carne”. É claro que YOSHWA não existia antes desse nascimento de forma carnal.

Hebreus 1:5 “ ....YOHAWAH disse: a qual dos anjos Eu disse: Tu és meu filho? Mas a ele, YOHAWAH falou: Tu és meu filho (RWAH )!”

Provérbios 8:22 “...YOHAWAH me produziu como o princípio da sua faculdade de reprodução espiritual, e sou a mais antiga das suas criações, por ter da Sua personalidade. (RWAH )”.

Êxodo 23:20, 21 “...YOHAWAH disse a Moisés e a Josué: Estou enviando o meu anjo na tua presença”.

Para guardar-te pelo teu caminho e para te introduzir no lugar que te preparei. Guarda-te diante dele e obedece a sua voz, não peques contra ele, pois não perdoará as vossas transgressões, pois o meu nome está com ele (Substantivo RWAH )”.

A Bíblia afirma que YOSHWA nasceu 100% segundo a carne. Era ele “DEUS”? Veja o que a Bíblia diz:

Gênesis 29:35 “...Léia a primeira esposa de Jacó, depois de ser estéril por sete anos, YOHAWAH abre seu ventre e ela deu a luz a seu quarto filho. E YOHAWAH ordena que seu nome seja Judá”. A partir daí estava composta a semente do filho carnal de Davi YOSHWA.

Salmo 89:35, 36 “...YOHAWAH na sua santidade disse: jurei a Davi e não vou mentir.A própria descendência de Davi ficará de pé para sempre como o sol diante de mim”.

Deuteronômio 18:15, 18YOHAWAH disse a Moisés: Entre teus irmãos nascerá um profeta semelhante a ti a este deve escutar, ele é da descendência de Judá”.

Mateus 1:1 “...O livro da história YOSHWA o filho de Davi antepassado de Abraão, de Jacó, da tribo de Judá”.

João 7:40 “...A multidão começaram a dizer: Este é o profeta o filho de Davi que havia de vir ao mundo”.

João 7:42 “...Mas, alguns diziam: As escrituras dizem que YOSHWA não podia ser da Galiléia, mas sim de Belém da Judéia cidade de Davi”.

Rute 4:11, 12 “...O povo disse: Somos testemunhas que YOHAWAH concedeu a esposa de Jacó, Léia e Raquel a constituir a casa de Israel em Efrata, isto é, Belém da Judéia. E Léia deu a luz a Judá, descendência até Davi”.

Isaías 7:14 “...Portanto, o próprio YOHAWAH te dará um sinal, e eis que a donzela ficará grávida, e dará a luz um filho e chama-o pelo nome de Emmanuel, traduzido significa favor de YOHAWAH”.

Salmo 132:11 “...YOHAWAH jurou a Davi, e disse: Verdadeiramente, do fruto do teu ventre nascerá um renovo e reinará no teu trono para sempre, isto quer dizer a terra”.

Atos 2:26 “...Davi diz: meu coração ficou alegre. Eu disse: Minha carne residirá com esperança”.

Lucas 1:30-35 “...O anjo aparece a Maria e diz: Está em ti o favor de YOHAWAH. Eis que na tua madre conceberás um filho, daí-lhe o nome de YOSHWA ele será grande para a casa de Judá e Israel, e o Altíssimo YOHAWAH, formará o trono de Davi, seu pai, e ele reinará sobre a casa de Jacó e de Judá para sempre”.

Lucas 3:21,22 “...Quando o povo fora batizado YOSHWA também foi batizado, quando saiu da água, orando, abriu-se o céu e ele viu o RWAH Espírito incorporar nele. A voz de YOHAWAH saiu do céu e disse: Tu és meu filho, eu tenho te aprovado”.

Lucas 24:39-43 “...Quando YOSHWA ressuscitou, apareceu aos discípulos e disse: toque em mim, porque sou eu mesmo, observem, um espírito RWAH não tem carne e ossos como vocês estão vendo. E disse: Tem algo a comer? Deram-lhe peixe, e ele comeu aos olhos deles”.

1º João 4:2,3 “...João disse: Obtendes conhecimento da verdade. Toda expressão inspirada, se for da parte YOHAWAH, confessa YOSHWA como iriginando-se da carne, e toda expressão inspirada que não confessa YOSHWA segundo a carne é anti YOSHWA e não se origina de YOHAWAH”.

Revelação 1:18 “...YOSHWA disse: Eu, o vivente, estive morto, mas eis que vivo para todo o sempre”. ( O significado deste relato é que a grande multidão ressuscitará das entranhas de YOSHWA, assim como eram das entranhas de Adão. )

Hebreus 2:14 “...Visto que as criancinhas nascem de carne e de sangue, YOSHWA nasceu assim como elas, para que na sua morte ele reduzisse a nada aquele que é o causador da morte, isto é, Satanás”.

Hebreus 10:9,10 “...YOSHWA diz: No rolo do livro está escrito a meu respeito, para fazer a tua vontade ó Pai. Preparaste um corpo para mim. Estabeleceste o segundo pacto para eliminar o primeiro com a oferta do meu corpo uma vez para sempre”.

Vamos raciocinar sobre a benevolência do Criador, falaremos de oito ventres que Ele restaurou por meio de seu RWAH. O 1ºAbrão, 2º Sara, 3º Léia, 4º Raquel, 5º Ana (Mãe de Samuel), 6º Ana (Mãe de Sansão ), 7º Elizabete (Mãe de João Batista), 8º Maria (Mãe de YOSHWA). Todos estes ventres receberam o favor imerecido do Criador, onde o último sela o propósito do Criador. Mas, nenhuma carne foi preexistente da parte do Criador, porque Ele gera qualquer ser quando determina, para sermos libertos precisamos acreditar na Sua palavra, não há base para acreditarmos que YOSHWA teve vida anterior.

(Jeremias 1:5) “Antes de formar-te no ventre, eu te conheci, e antes de saíres da madre, eu te santifiquei. Eu te constituí profeta para as nações.” Se Ele fez assim com Jeremias, o que dizer de YOSHWA ? Lembre-se que O Criador fala que YOSHWA nascia das entranhas de Davi, ventre de Maria.

Lucas 2:35- (Sim, uma longa espada transpassará a tua própria alma) YOSHWA, a fim de que sejam desvendados os raciocínios de muitos corações”. 2ª Coríntios 10:5

“Estamos demolindo raciocínios” levantados por Satanás, contra o conhecimento do pai eterno YOHAWAH, O TODO-PODEROSO. Muitos afirmam que o verbo absoluto se fez carne, será verdade?

NOME DO CRIADOR COMEÇA DA 10ª LETRA DO ALFABETO

Este é um salmo acróstico ou alfabético com 22 estrofes (ou seções), para corresponder às 22 letras do alfabeto hebr.; Cada estrofe (ou seção) contém oito vv.

Nesta segunda seção, cada v. começa com a segunda letra do alfabeto hebr., Bete (Behth), o “b” em português.

Ou: “purificará . . . a sua vereda para estar vigilante segundo a tua palavra?”

Ou: “Escondi”.

“Mais do que sobre todas as outras riquezas”, Sy.

Nesta terceira seção, cada v. começa com a terceira letra do alfabeto hebr., Guímel (Gí·mel), o “g” em português.

Nesta quarta seção, cada v. começa com a quarta letra do alfabeto hebr., Dálete (Dá·leth), o “d” em português.

Ou: “Faze-me viver”.

Ou “dás confiança (coragem) ao”.

Nesta quinta seção, cada v. começa com a quinta letra do alfabeto hebr., (He’), o “h” em português, porém aspirado.

Ou “lucro injusto”.

Nesta sexta seção, cada v. começa com a sexta letra do alfabeto hebr., Vau (Waw), o “v” ou “w” em português.

“Benevolências”, TSy e muitos mss. hebr.; M: “benevolência”, mas com o verbo no pl.

Nesta sétima seção, cada v. começa com a sétima letra do alfabeto hebr., Zaine (Zá·yin), o “z” em português.

Nesta oitava seção, cada v. começa com a oitava letra do alfabeto hebr., Hete (Hhehth), transliterado em português como hh e pronunciado com forte som gutural aspirado.

Ou “amor leal”.

Nesta nona seção, cada v. começa com a nona letra do alfabeto hebr., Tete (Tehth), o “t” em português, com forte pronúncia.

Nesta décima seção, cada v. começa com a décima letra do alfabeto hebr., Iode (Yohdh), o “y” ou “i” em português.

Segundo MmargemTLXXSy e muitos mss. hebr.; M: “para que conheçam as tuas advertências”.

Nesta 11.a seção, cada v. começa com a 11.a letra do alfabeto hebr., Cafe (Kaf), o “c” (conforme pronunciado com “a”, “o”, “u”) ou o “k” em português.

Nesta 12.a seção, cada v. começa com a 12.a letra do alfabeto hebr., Lâmede (Lá·medh), o “l” em português.

“Sem causa alguma.” Lit.: “[com] falsidade”.

“Tu és por tempo indefinido, ó YOHAWAH; e tua palavra está posta nos céus”, Sy.

“Para geração após geração.” Ou “para todas as gerações”. Hebr.: ledhór wa·dhór. Esta afirmação correlativa a Seu nome é desde os tempos primitivos, quando Moisés não tinha conhecimento de quem falava com ele, mas Abraão e Adão conheciam-no por Nome, Moisés indagou de YOHAWAH, como diria quem falou com ele. Ele disse: Eu sou YOHAWAH. – Gênesis 4:25,26; Êxodo 3:13-15; Hebreus 12:25,26; Atos 2:20,21. Visto que Moisés foi sensato, em procurar quem lhe falava, não temos a mesma a razão de invocá-lo por Seu nome?

Nesta 13.a seção, cada v. começa com a 13.a letra do alfabeto hebr., Meme (Mem), o “m” em português.

“Teu mandamento [sing.] me faz”, segundo LXXVg e um ms. hebr.; segundo M: “teus mandamentos [pl.] me fazem”.

“Declarações”, TLXXSyVg e cinco mss. hebr.; M: “declaração”, mas o verbo está no pl.

Nesta 14.a seção, cada v. começa com a 14.a letra do alfabeto hebr., Nune (Nun), o “n” em português.

“Pé”, M; LXXSyVg e um ms. hebr.: “pés”.

Nesta 15.a seção, cada v. começa com a 15.a letra do alfabeto hebr., Sâmeque (Sá·mekh), o “s” em português.

Nesta 16.a seção, cada v. começa com a 16.a letra do alfabeto hebr., Aine ('Á·yin), que tem um peculiar som gutural. É transliterado como (').

Ou “decisão judicial”.

Nesta 17.a seção, cada v. começa com a 17.a letra do alfabeto hebr., (Pe’), o “p” em português.

Ou “[teu] costume”.

“Humanidade.” Hebr.: ’a·dhám.

Nesta 18.a seção, cada v. começa com a 18.a letra do alfabeto hebr., Tsadê (Tsa·dhéh), o som de ts em português.

Nesta 19.a seção, cada v. começa com a 19.a letra do alfabeto hebr., Cofe (Qohf), transliterado em português como “q”, pronunciado como um forte “k” pronunciado no fundo do céu da boca.

Segundo MT; LXXSyVg e mediante uma ligeira correção do M: “Os que me perseguem chegaram-se à conduta desenfreada”. “Conduta desenfreada”, hebr.: zim·máh; lat.: in·i·qui·tá·te. Veja Gál 5:19 n.: “desenfreada”.

Nesta 20.a seção, cada v. começa com a 20.a letra do alfabeto hebr., Rexe (Rehsh), o “r” em português.

Ou “soma”.

Nesta 21.a seção, cada v. começa com a 21.a letra do alfabeto hebr., Sim (Sin) ou Chim (shin), os sons de “s” ou “ch” em português.

Nesta 22.a seção, cada v. começa com a 22.a e última letra do alfabeto hebr., Tau (Taw), o “t” em português.

Com exceção dos vv. 90 e 122, cada v. deste salmo alfabético contém uma ou mais das seguintes dez expressões: CAMINHO(S), 13 vezes (x); ADVERTÊNCIA(S), 23x; ORDENS, 21x; MANDAMENTO(S), 22x; DECLARAÇÃO(ÕES), 19x; LEI, 25x; DECISÃO(ÕES) JUDICIAL(AIS) ou JULGAMENTO, 23x; JUSTO, JUSTA(S) ou JUSTIÇA, 15x; REGULAMENTOS ou ESTATUTOS, 22x, e PALAVRA(S), 24x. Na maioria das 22 seções há também ocorrências dos oito termos jurídicos principais do Sal 19:7-14, a saber: LEI, ADVERTÊNCIA, ORDENS, MANDAMENTO, TEMOR, DECISÕES JUDICIAIS, JUSTAS e DECLARAÇÕES.

Esclarecimento do Nome do Criador Hebr.: YHWH Em hebr.: YHWH, o nome pessoal de YOHAWAH, ocorre pela primeira vez em Gên 2:4. O nome do Criador é um verbo, é a forma causativa, no imperfeito, do verbo hebraico (ha·wáh, “vir a ser; tornar-se”) no singular. Portanto, o nome do Criador significa “Ele Causa que Venha a Ser”. Isto revela que YOHAWAH é Aquele que, com ação progressiva, faz com que ele venha a ser o Cumpridor de promessas, Aquele que sempre leva seus propósitos à realização. Veja Gên 2:4 n.: “YOHAWAH”; Compare isso com Êx 3:14.

A maior indignidade que modernos tradutores causam ao Autor divino das Escrituras Sagradas é a eliminação ou o ocultação deste seu peculiar nome pessoal. Na realidade, seu nome ocorre no texto hebraico 6.828 vezes como יהוה (YHWH ou YOHAWAH), geralmente chamado de Tetragrama (que significa literalmente “de quatro letras”). Por usarmos o nome “YOHAWAH”, apegamo-nos de perto aos textos da língua original e não seguimos a prática de substituir o nome divino, o Tetragrama, por títulos tais como ““Senhor””, ““DEUS””, “Adonai”. Adonai surgiu a partir da expressão Adamah, que quer dizer simplesmente Homem ou Humanidade. Refere-se a pessoa de Adão ou Adamah. “Deus” em hebraico significa pluralidade de seres inferiores na qualidades de anjos ou espíritos, não denota um Criador no singular absoluto e nem um poder criativo. “Senhor” é apenas um pronome de tratamento a quem eu queira me referir por respeito, e não se trata de um substantivo próprio na qualidade de um ser.

Hoje em dia, à parte de alguns poucos fragmentos da primitiva Septuaginta ou Versão dos Setenta grega, na qual se preserva o nome sagrado em hebraico, somente o texto hebraico reteve este nome de máxima importância na sua forma original de quatro letras, YHWH, cuja pronúncia exata não foi preservada. Os textos atualmente em circulação da Septuaginta grega (LXX), da Pesito siríaca (Sy) e da Vulgata latina (Vg) substituem o nome ímpar de YOHAWAH pelo mero título de ““Senhor””. — Veja Ap. 1C.

O texto do Códice de Leningrado B 19A, que se encontra na URSS, usado para a Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS), apresenta os sinais vocálicos do Tetragrama para rezar Yehwáh, Yehwíh e várias vezes Yehowáh, e estes sinais demonstravam pelos homens falta de conhecimento vocálico, por não conhecer as vogais no Tetragrama e separá-las das consoantes, assim sugeriram usar o sinal “E” em lugar do “O” ligada ao IODE, e o WAW ligado a letra HE. Visto que o WAW é o encontro de três vogais, com a consoante “V” no final da frase, de modo errôneo usaram o “E” e o “I” em conjunto. Não desrespeitaram a escrita, mas não tinham o pleno conhecimento da mesma. A escrita hebraica é composta de vogais e consoantes em seus caracteres. como em Gên 3:14. A edição do texto hebraico feito por Ginsburg (Gins.) apresenta os sinais vocálicos para rezar Yehowáh. Ao passo que muitos tradutores favorecem a pronúncia “Yahweh”, algumas traduções usam o Nome “Yahweh“Javé” ou Jeová, baseando-se de forma latina no Ióta, pronunciado em grego e dado conotação no ano 1050 quando o imperador Constantino legalizou a liberação de cultos religiosos nas entidades da cristandade. Isto fica a critério e responsabilidade de cada tradutor, e o leitor tire suas conclusões, quem sou eu para indagar.

O costume de substituir o nome divino por títulos, que surgiu entre os Judeos, foi aplicado a cópias posteriores da Septuaginta grega, à Vulgata latina e a muitas outras traduções, antigas e modernas. Por isso declara A Greek-English Lexicon, de Liddell e Scott (LSJ), p. 1013: “‛ο Κύριος,=hebr.: Yahweh, LXX Ge. 11.5, al.” Também, o Greek Lexicon of the Roman and Byzantine Periods, de E. A. Sophocles, Cambridge, EUA, e Leipzig, 1914, p. 699, diz sob κύριος (Ký·ri·os): ““Senhor”, representativo de YHWH. Sept. passim [espalhado por toda ela].” Além disso, o Dictionnaire de la Bible, de F. Vigouroux, Paris, 1926, col. 223, diz que “a Septuaginta e a Vulgata contêm Κύριος e Dominus,“Senhor”’, onde o original contém YHWH”. Sobre o nome divino, A Compendious Syriac Dictionary, editado por J. Payne Smith, Oxford, reimpressão de 1979, p. 298, diz que Mar·ya’, “na versão Pesito [siríaca] do A. T., representa o Tetragrama”.

William Tyndale traduziu os primeiros cinco livros da Bíblia em 1530, nos quais o nome YOHAWAH apareceu pela primeira vez em inglês. Ele escreveu “Iehouah” (em Gên 15:2; Êx 6:3; 15:3; 17:16; 23:17; 33:19; 34:23) e “Iehoua” (em De 3:24). Tyndale escreveu numa nota desta edição: “Iehovah é o nome de “Deus”. Ademais, cada vez que encontrardes “SENHOR” com letras maiúsculas (a menos que haja algum erro na impressão) é em hebraico Iehovah”.Disso surgiu entre tradutores a prática de usar o nome de YOHAWAH apenas em uns poucos lugares, mas escrever ““SENHOR”” ou ““Deus”” na maioria dos lugares onde em hebraico ocorre o Tetragrama. Esta prática foi adotada pelos tradutores da Versão Rei Jaime (em inglês) em 1611, na qual o nome YOHAWAH ocorre apenas quatro vezes, a saber, em Êx 6:3; Sal 83:18; Is 12:2; 26:4.

Além disso, Theological Wordbook of the Old Testament, Vol. 1, Chicago (1980), p. 13, diz: “Para evitar o risco de tomar o nome de YOHAWAH em vão, ju”Deus” devotos começaram a substituir o nome próprio pela palavra ’ădōnā(y). Embora os massoretas* deixassem as quatro consoantes originais no texto, acrescentaram as vogais ē (em lugar de ă, por outros motivos) e ā para lembrar ao leitor de pronunciar ’ădōnā(y), sem consideração das consoantes. Esta particularidade ocorre mais de seis mil vezes na Bíblia hebraica. A maioria das traduções usam letras maiúsculas para constituir o título ‘“SENHOR”’. Exceções a isso são a ASV [American Standard Version (Versão Normal Americana)]. a [Bíblia] Amplified, que usa ‘“Senhor”’, e a BJ [A Bíblia de Jerusalém], que usa ‘Iahweh’. . . . Nos lugares onde ocorre ’ădōnā(y) yhwh, esta última palavra está marcada com os sinais das vogais de ’ēlōhim, e surgiram versões inglesas tais como ‘“Senhor” YOHAWAH’ (ex. Amós 7:1).”

OS MASSORETAS OMITIRAM A VERDADE?

Os Massoretas eram escribas judeus que se dedicaram a preservar e cuidar das escrituras que atualmente constituem o Antigo Testamento. Às vezes o termo também é usado para indicar comentadores hebraicos dos textos sagrados. Substituíram os escribas (Sopherins) por volta mais ou menos do ano 500 d.C. até 1.000 d.C..

Um comentário feito pelo professor titular Robert Gordis: “O feito dos escribas hebreus, chamados de massoretas ou ‘preservadores da tradição’, não é reconhecido como deveria. Esses escribas anônimos copiaram o Livro Sagrado com desvelo, meticulosidade e carinho.” Embora a maioria desses copistas continue anônima, o nome de uma família de massoretas ficou registrada claramente: Ben Asher. O que sabemos sobre eles e sobre os demais massoretas?

A família Ben Asher

A parte da Bíblia escrita originalmente em hebraico, em geral chamada de Velho Testamento, era copiada com fidelidade pelos escribas judeus. Do sexto século ao décimo século EC, esses copistas foram chamados de massoretas. O que estava envolvido no seu trabalho?

Durante séculos, o hebraico foi escrito apenas com consoantes, o que fazia com que as vogais fossem supridas pelo leitor. Na época dos massoretas, porém, a pronúncia correta do hebraico estava se perdendo, porque muitos judeus já não eram fluentes nesse idioma. Grupos de massoretas em Babilônia e em Israel inventaram sinais que eram colocados junto às consoantes para indicar a acentuação e a pronúncia correta das vogais. Pelo menos três sistemas foram elaborados, mas o mais prestigioso foi o dos massoretas em Tiberíades, junto ao mar da Galiléia, onde morava a família Ben Asher. Só dessa família, certas fontes alistam cinco gerações de massoretas, começando com Asher, o Ancião, do oitavo século EC. Os outros foram Neemias ben Asher, Asher ben Neemias, Moisés ben Asher e, por fim, Aarão ben Moisés ben Asher, do décimo século EC. Esses homens estavam na vanguarda dos que aperfeiçoavam os símbolos de escrita que melhor expressariam o que eles entendiam ser a pronúncia correta do texto bíblico em hebraico. Para formular esses símbolos, eles tiveram de definir a base do sistema gramatical da língua hebraica. Até então não havia um sistema definido de regras para a gramática da língua hebraica por escrito. Por isso é cabível dizer que esses massoretas estiveram entre os primeiros gramáticos da língua hebraica.

Aarão, o último massoreta da tradição da família Ben Asher, foi o primeiro a pôr por escrito e compilar essas informações. Fez isso na obra “Sefer Dikdukei ha-Te‘amim”, o primeiro livro de regras gramaticais da língua hebraica. Esse livro tornou-se a base para o trabalho de outros gramáticos da língua hebraica por vários séculos. Mas isso foi só uma conseqüência do trabalho mais importante dos massoretas. Que trabalho?

Memória fenomenal

O principal interesse dos massoretas era a transcrição exata de cada palavra, e até de cada letra, do texto da Bíblia. Para garantir exatidão, os massoretas utilizavam as margens laterais de cada página para registrar informações que indicassem quaisquer possíveis mudanças do texto que tivessem sido feitas inadvertida ou deliberadamente por copistas anteriores. Nas margens, os massoretas também anotavam formas e combinações incomuns de palavras, indicando a freqüência com que ocorriam em determinado livro ou nas Escrituras Hebraicas como um todo. Esses comentários eram registrados por meio de um código superabreviado, por falta de espaço. Como um recurso a mais para checagem, eles marcavam a palavra e a letra que ficavam no meio de determinados livros. Chegavam a ponto de contar todas as letras da Bíblia a fim de garantir a exatidão da cópia.

Nas margens superior e inferior da página, os massoretas registravam comentários mais extensos sobre algumas das notas abreviadas feitas nas margens laterais. Esses comentários eram úteis na checagem do trabalho. Uma vez que na época os versículos não eram numerados e não havia concordâncias bíblicas, como é que os massoretas consultavam outras partes da Bíblia para fazer a checagem? Nas margens superior e inferior, eles anotavam parte de um versículo paralelo para lembrar onde a palavra ou palavras indicadas se encontravam em outras partes da Bíblia. Por falta de espaço, muitas vezes eles escreviam apenas uma palavra-chave para lembrar de cada versículo paralelo. Para que as notas marginais fossem úteis, esses copistas precisavam, a bem dizer, conhecer de cor toda a Bíblia em hebraico.

As listas que eram extensas demais para as margens eram transferidas para outra parte do manuscrito. Por exemplo, a nota massorética na margem lateral de Gênesis 18:3 mostra três letras hebraicas, קלד. Trata-se do equivalente, em hebraico, do número 134. Em outra parte do manuscrito há uma lista que indica 134 lugares em que copistas pré-massoréticos haviam deliberadamente retirado o nome Jeová do texto hebraico, substituindo-o pela palavra “Senhor”. Embora cientes dessas mudanças, os massoretas não tomavam a liberdade de alterar o texto que lhes era confiado. Eles indicavam as mudanças nas notas marginais. Mas por que os massoretas tomavam tal extremo cuidado de não alterar o texto, se copistas anteriores já o haviam alterado? Será que sua crença judaica era diferente da dos seus predecessores?

Em que acreditavam?

Durante esse período de progresso dos massoretas, o judaísmo ficou envolvido numa batalha ideológica de raízes profundas. Desde o primeiro século EC, o judaísmo rabínico vinha aumentando seu controle. Com a escrita do Talmude e das interpretações dos rabinos, o texto bíblico vinha sendo relegado a segundo plano em relação à interpretação rabínica da lei oral. Portanto, a meticulosa preservação do texto bíblico podia ter perdido a importância. No oitavo século, um grupo conhecido como caraítas rebelou-se contra essa tendência. Frisando a importância do estudo pessoal da Bíblia, eles rejeitavam a autoridade e as interpretações dos rabinos e do Talmude. Aceitavam só o texto bíblico como autoridade. Isso aumentou a necessidade de transcrever com exatidão o texto bíblico, e os estudos massoréticos ganharam novo ímpeto. A que ponto a crença rabínica ou a caraíta influenciaram os massoretas? M. H. Goshen-Gottstein, especialista em manuscritos hebraicos da Bíblia, diz: “Os massoretas estavam convencidos . . . de que estavam guardando a tradição antiga; uma interferência proposital nisso seria para eles o pior crime possível.”

Os massoretas encaravam a tarefa de copiar corretamente o texto bíblico como trabalho sagrado. Embora pessoalmente talvez estivessem altamente motivados por outras ponderações religiosas, parece que a obra massorética em si estava acima de questões ideológicas. As notas marginais muito concisas davam pouco ensejo a debates teológicos. O texto bíblico em si era o que havia de mais importante em sua vida; eles não o adulterariam.

O sistema de pronúncia da língua hebraica

A procura pelo melhor método de registrar os sinais vocálicos e a acentuação tônica durou séculos entre os massoretas. Por isso não surpreende que se encontre um desenvolvimento contínuo em cada geração da família Ben Asher. Manuscritos que ainda existem representam os estilos e métodos só dos dois últimos massoretas da família Ben Asher, Moisés e Aarão. Um estudo comparativo desses manuscritos mostra que Aarão desenvolveu regras para certos pontos de menor importância com respeito a pronúncia e anotação que diferiam das de seu pai, Moisés.

Ben Naftali era contemporâneo de Aarão ben Asher. O Códice do Cairo, de Moisés ben Asher, contém muitas versões que são atribuídas a Ben Naftali. Portanto, ou o próprio Ben Naftali estudou sob a orientação de Moisés ben Asher ou ambos preservaram uma tradição comum mais antiga. Muitos eruditos falam das diferenças entre os sistemas de Ben Asher e de Ben Naftali, mas M. H. Goshen-Gottstein escreve: “Não seria errado falar de dois subsistemas dentro da família Ben Asher e denominar o contraste de versões: Ben Asher versus Ben Asher.” Assim, seria inexato falar de um único método Ben Asher. Não foi por causa de alguma superioridade inerente que os métodos de Aarão ben Asher terminaram sendo a forma aceita. Foi só graças a um elogio de Moisés Maimônides, um erudito talmúdico do século 12, que o texto de Aarão ben Asher tornou-se o preferido.

Conclusão

O principal erro dos massoretas foi a falta de cuidado na recolocação das vogais nos nomes próprios, não foram tomadas as devidas precauções. Um exemplo é bem notável e diz respeito ao Nome do Criador, pois ao colocarem as vogais correpondentes no Nome divino, os massoretas simplesmente transferiram as vogais do Nome Adonay ( Senhor ), cometendo assim um erro incorrigível até a atualidade.

Abaixo segue os 146 textos alterados pelos Massoretas, onde eles retiraram o Nome YOHAWAH das escrituras, levando em conta que o texto teria uma possível profanação do Nome..

Gên 18:3, 27, 30, 31, 32; 19:18; 20:4;

Êx 4:10, 13; 5:22; 15:17; 34:9;

Núm 14:17;

Jos 7:8;

Jz 6:15; 13:8;

1Rs 3:10, 15; 22:6;

2Rs 7:6; 19:23;

Esd 10:3;

Ne 1:11; 4:14;

Jó 28:28;

Sal 2:4; 16:2; 22:30; 30:8; 35:17, 22, 23; 37:13; 38:9, 15, 22; 39:7; 40:17; 44:23; 51:15; 54:4; 55:9; 57:9; 59:11; 62:12; 66:18; 68:11, 17, 19, 22, 32; 73:20; 77:2, 7; 78:65; 79:12; 86:3, 4, 5, 8, 9, 12, 15; 89:49, 50; 90:1, 17; 110:5; 130:2, 3, 6;

Is 3:17, 18; 4:4; 6:1, 8, 11; 7:14, 20; 8:7; 9:8, 17; 10:12; 11:11; 21:6, 8, 16; 28:2; 29:13; 30:20; 37:24; 38:14, 16; 49:14;

La 1:14, 15; 2:1, 2, 5, 7, 18, 19, 20; 3:31, 36, 37, 58;

Ez 18:25, 29; 21:9; 33:17, 20;

Da 1:2; 9:3, 4, 7, 9, 15, 16, 17, 19;

Am 5:16; 7:7, 8; 9:1;

Miq 1:2;

Za 9:4;

Mal 1:12, 14.

Sal 14:1, 2, 5; 53:1, 2, 4, 5, 6.

De 30:16; 2Sa 15:20 e 2Cr 3:1,

Is 34:16 e Za 6:8